Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) em Catalão, iniciaram hoje (07) paralisação de 48h devido ao baixo número no quadro de funcionários da empresa. Isso estaria comprometendo as obrigações diárias dos carteiros.
“Visamos com isso que o governo dê mais atenção a manutenção do emprego aqui. O último concurso público dos Correios foi em 2011, então há uma defasagem muito grande de trabalhadores”, informou o dirigente sindical dos carteiros na cidade, Thiago Dutra Santos.
O servidor contou que cerca de 85% do efetivo deve permanecer inoperante durante esse período. Segundo ele, Catalão conta com 25 carteiros quando seriam necessários no mínimo mais 10. “Nós estamos trabalhando demais, chegamos a levar serviço para casa. Tem trabalhador aqui com depressão e esse movimento é só um prévia do que pode vir daqui pra frente. Se as correspondências chegam atrasado nas residências é por esse motivo, então peço o respeito da população e que ela nos entenda nesse momento”, desabafou Thiago.
Para não ficar prejudicado, a orientação nesse caso é que a população busque suas correspondências na cede de distribuição dos Correios, localizado na Rua Nassin Agel, 677 – Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 3441-2730.
Posição da empresa
A Diretoria Regional dos Correios na Paraíba declarou, por meio de uma nota de esclarecimento, que, desde 2011, os Correios contrataram mais de 20 mil trabalhadores por concurso público em todo o Brasil, sendo a maior parte para a área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo).
“A folha de pagamento aumentou 48% em 2014 em relação a 2011. Quando necessário, a empresa continua realizando contratações dos aprovados do concurso de 2011, que ainda está vigente por decisão judicial. No último concurso, foram abertas 73 vagas para carteiros em todo o estado da Paraíba. Foram chamados 211 carteiros, quase o triplo do previsto”, diz a nota.
A empresa também ressaltou que vem cumprindo as cláusulas e compromissos assumidos no Acordo Coletivo de Trabalho, e que “muitos avanços têm sido obtidos com o processo de negociação, por meio de Sistema de Negociação Permanente. Parte das reivindicações constituem objeto de ação no Tribunal Superior do Trabalho. A empresa considera o movimento injustificado, já que todas as reivindicações estão sendo negociadas no momento”.
Ainda segundo a nota, uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho determina que as duas federações que representam os trabalhadores (Fentect e Findect) mantenham um efetivo mínimo de 80% em cada uma das unidades localizadas nas bases de atuação, bem como se abstenham de impedir o livre trânsito de bens, pessoas e carga postal em todas as unidades localizadas nas suas bases territoriais. (Fonte: G1)
Por: Gustavo Vieira
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