Aécio Neves, inconformado com a derrota nas urnas, propaga a tese entre os golpistas de que a presidenta Dilma Rousseff cometeu “estelionato eleitoral”. Mas diante do levantamento apresentando pelo governo de Minas, o feitiço virou contra o feiticeiro. O centro da campanha de Aécio e de seu afilhado, Antônio Anastasia – que sucedeu Aécio no governo de Minas, tendo se licenciado para concorrer a vaga no Senado – era dizer que o governo federal deveria seguir o “exemplo” dos tucanos em Minas e aplicar um “choque de gestão”.
A não ser na propaganda, os tucanos não conseguiram minimamente equilibrar as contas, tendo incorrido desde 2003 em déficits nominais monumentais, superiores a 20% de sua receita corrente líquida.
O quadro é dramático e inclui milhares de obras paralisadas, pagamentos de fornecedores atrasados, crescente desigualdade regional e “um Estado onde há uma carência de planejamento estratégico para crescer de forma sustentável”, diz o texto divulgado pelo governo junto com o levantamento.
O último governo foi de Antonio Anastasia, que deixou o cargo antes do término do mandato para trabalhar na elaboração do plano de campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que se candidatou à presidência no ano passado.
Os dados também apontam reservatórios de água em situação crítica, apenas 26% das cerca de 3,6 mil escolas em boas condições, rombo de R$ 1,5 bilhão na Saúde, área em que faltam medicamentos, hospitais, ambulâncias e centros de exames e o crescimento de 52,3% do número de homicídios entre 2002 e 2012.
Os números foram detalhados em um hotsite, que divide o balanço em dez tópicos e, segundo o governo, “apresenta a situação básica, os principais problemas e algumas propostas de ação, sendo um resumo do balanço de 90 dias apresentado pelo governo de Minas Gerais. Além dos relatórios de cada secretaria, também foram realizadas reuniões e entrevistas com os secretários de Estado para definir o conteúdo final”.
A plataforma permitirá, em breve, “que o cidadão possa interagir com o governo estadual. A ideia é ouvir a população para ampliar o diagnóstico, que será atualizado periodicamente”, informa o governo.
Os dados também dão conta que das 550 mil propriedades rurais do estado, boa parte não é registrada. “Sem o título fundiário de posse de terra, o produtor rural não pode tirar empréstimos bancários, requisitar ligações de energia, água e esgoto. No diagnóstico realizado pelo governo, foram encontrados 16 mil pedidos de regularização parados.”
Portal Vermelho
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