Na sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de 17 de março, a oitava do ano, os edis receberam em especial a visita dos estudantes do Colégio Objetivo de Catalão.
O presidente da Casa, Juarez Rodovalho (DEM), agradeceu a presença deles e sugeriu que a ação seja copiada por mais escolas, para que os estudantes possam conhecer de perto o trabalho da Câmara e de seus vereadores.
Como costumeiramente os encontros são marcados por gritarias, desentendimentos e troca de acusações entre o legisladores, os cerca de 20 estudantes não viram muito além disso.
O dirigente da Superintendência de Água e Esgoto (SAE), César José Ferreira, que é também secretário municipal da Infraestrutura, participou da reunião e talvez por isso ou por suas explicações com relação as taxas cobradas na conta de água, que ele negou ter aumentado para o consumidor, a confusão foi iniciada no plenário.
O líder da oposição, Jurandir Antônio (PMDB), não aceitando as colocações de Ferreira, subiu o tom de voz assim como o convidado e a desordem foi certa.
Perguntado se aquilo o teria desapontado ou causado algum desconforto, o estudante Matheus Souza (à esquerda) disse que já esperava isso por saber como a política vem sendo conduzida na Câmara Municipal há anos. “Agente sabe a situação da cidade, do caos na Saúde, do asfalto, da Educação… E nós viemos aqui para conhecer melhor o trabalho dos vereadores. O nosso professor de redação nos propôs esse trabalho e a política entrou na pauta didática agora. Eu já espera ver essa desordem porque sabemos como isso acontece, mas reprovo o modo como eles se portaram só por termos acompanhado a sessão”, contou. Com relação a produtividade da sessão, Matheus acrescentou ter notado certo rendimento, mas observou não ter a certeza de que tudo o que foi dito pelos vereadores será colocado em prática.
O também estudante, João Victor Marques, acompanhou o raciocínio de seu colega de classe e foi ainda mais categórico. “O debate deles (vereadores) é mais político sem muito buscar soluções. Eles se preocupam mais em passar uma boa impressão do partido deles, do que fazer o melhor para a cidade. Se você pensar bem eles não conhecem bem a realidade da Saúde, das escolas públicas que estão numa situação deprimente… Essa conhecida rixa política em Catalão acaba por prejudicar o trabalho deles e atrapalha o desenvolvimento da cidade”, contou. João Victor acrescentou não ter se surpreendido com o que viu durante a sessão, mas que ainda assim foi somatório para si.
Os estudantes se manifestavam com vaias e aplausos e deixaram bem claro aos vereadores não serem tolos quando o assunto é política e respeito aos interesses da população.
Por: Gustavo Vieira
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