A cantora e apresentadora Inezita Barroso morreu na noite deste domingo (8), aos 90 anos, informou a assessoria do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Inezita estava internada desde 19 fevereiro e completou 90 anos no último dia 4 de março. Ela deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.
Em dezembro, a cantora foi hospitalizada após cair dentro da casa em que estava hospedada em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Na ocasião, de acordo com o hospital, ela teria caído da cama e apresentava dores nas costas.
O velório da cantora será realizado nesta segunda-feira (9) na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 6h, inicialmente apenas para a família. Posteriormente, o velório deve ser aberto ao público. O sepultamento está previsto, inicialmente, apra as 17h, no Cemitério Gethsêmani, no Bairro do Morumbi, Zona Sul da capital.
Inezita Barroso é considerada uma das principais cantoras da música sertaneja brasileira. É reconhecida como a mais antiga e mais importante expressão artística da música caipira no País. Ela nasceu em São Paulo e fez carreira no rádio e na televisão, além de passagens pelo cinema e teatro, onde atuou e produziu espetáculos musicais. Em novembro de 2014, ela foi eleita para ocupar uma das cadeiras na Academia Paulista de Letras.
Ignez Magdalena Aranha de Lima nasceu em 4 de março de 1925, em São Paulo. Ela começou a cantar aos sete anos e, aos onze, passou a estudar piano. A carreira ganhou força já durante os anos 40, quando cantava músicas folclóricas compiladas por Mário de Andrade, na Rádio Clube do Recife. Em 1950, começou a atuar na Rádio Bandeirantes.
O primeiro disco veio em 1951, com músicas como “Funeral de um Rei Nagô” e “Curupira”.
Mas foi dois anos depois que vieram dois de seus maiores sucessos. Ela gravou “Marvada pinga”, de Cunha Jr; e “Ronda”, de Paulo Vanzolini. Em 1954, passou a apresentar programas sobre folclore. O ano de 1958 foi o da gravação de “Lampião de gás”. Ao todo, lançou 80 discos, com mais de 900 músicas.
Inezita estreou como atriz no filme “Angela”, de Tom Payne e Abílio Pereira de Almeida, em 1950. Três anos depois, participou dos filmes “Destino em apuros”, de Ernesto Remani; e “Mulher de verdade”, de Alberto Cavalcanti. Esteve também em “É proibido beijar”, de Ugo Lombardi e “O craque”, de José Carlos Burle. Outra produção em sua filmografia foi “Carnaval em lá maior”, de Adhemar Gonzaga.
Além da música e das artes cênicas, Inezita se graduou em Biblioteconomia e, de 1982 a 1996, deu aulas de Folclore na Universidade de Mogi das Cruzes. A partir de 1983, ela se tornou professora na Faculdade Capital de São Paulo. Em 1956, publicou o livro “Roteiro de um violão”.
Ela continuou gravando programas de TV e lançando músicas. Para as novas gerações, era mais conhecida como a apresentadora do programa “Viola, minha viola”, no ar na TV Cultura desde 1980. Os primeiros apresentadores foram Moraes Sarmento e Nonô Basílio, mas logo ela começou a participar. Depois, passou a apresentar sozinha.
Portal G1
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