Catalão que completou no mês de agosto desse ano 145 anos e por ser centenária sofre com seu constante e irregular crescimento. Não planejada e com quase 100 mil habitantes, apresenta diversos problemas comuns a outras metrópoles brasileiras, como: crescimento demográfico desordenado; aumento da desigualdade socioeconômica; congestionamentos; déficit do transporte coletivo; exclusão social; violência; grande número de veículos particulares e centenas de outros.
Um dos problemas mais sentidos por todos é o do trânsito que com ruas pequenas e vias não planejadas, muito antigas, além da quantidade imensa de veículos, faz de um simples passeio ou a ida para o trabalho um inferno constante.
O que se destaca no momento é a dificuldade de se locomover tanto de carro, moto, bicicleta ou mesmo a pé no centro da cidade pela também centenária Festa de Nossa Senhora do Rosário, que em andamento chega aos seus 137 anos de realização. E como em todas as edições ela traz certo desconforto ao tráfego de veículos por tomar várias ruas e avenidas importantes da cidade.
No intuito de dar mais agilidade ao trânsito a Superintendência Municipal de Trânsito de Catalão (SMTC), vem controlando a transitabilidade dos automóveis na parte central, principalmente em horário de pico e de maior movimento.
É orientado ao motorista e condutores de motocicleta evitar as ruas e avenidas do centro no intuito de desafogar o trânsito que em certos horários beira a insanidade.
O espaço urbano da Athenas de Goiás tem sido palco de grandes transformações na paisagem, ocasionadas principalmente pelas alterações nas vias de circulação. Com isso, a disputa por espaços nas ruas se torna até mesmo um fato muito comum.
Sendo verdadeiramente essa a realidade do catalano e não se diferenciando muito da rotina de grandes cidades como, por exemplo, de São Paulo, o prefeito de lá, Fernando Haddad, disse algo recentemente que pode servir aos moradores de Catalão e de outras cidades em constante desenvolvimento.
Segundo ele “o problema de São Paulo [podendo também ser o de Catalão] não é ter carro. Só que é preciso criar alternativas em alguns trajetos da cidade. É preciso incutir no paulistano [servindo ao catalano] a ideia de que o carro possa ser usado em alguns dias da semana e em outros ele possa trocá-lo pelo transporte público”. Haddad se comprometeu a usar o transporte coletivo para ir ao trabalho, no intuito de incentivar que a população local faça o mesmo.
Só que como o transporte público em Catalão não oferece as devidas condições de uso àqueles que dele precisam diariamente ou de vez em quando, seria agravar ainda mais também esse setor com o aumento da demanda e em nada resolveria o sufocante trânsito da cidade.
Como não existe em curto prazo um plano para melhorar de vez o tráfego de veículos em Catalão; apenas mudanças aqui, desvios ali e só, o jeito é que o cidadão continue sabe até quando a conviver com um trânsito que a todo dia fica pior e terrível em eventos festivos.
Por: Gustavo Vieira
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