“Os protestos são algo preocupante, com efeito importante sobre atividade econômica. A mobilização interrompe o fluxo de circulação de mercadorias, altera todo o ciclo de operação das empresas, com graves prejuízos. O governo, neste momento, tem garantido uma disposição para ouvir os setores, de agir na sua esfera de competência para que os prejuízos resultantes dessa situação possam ser atenuados. Neste momento, vários ministérios estão interagindo para que se possa garantir a solução desse problema”, declarou o ministro.
De acordo com o ministro, os bloqueios nas estradas de oito estados estão prejudicando a circulação de mercadorias. Ele admitiu que os protestos podem afetar as exportações, mas acredita que o impacto será pequeno. “Pode haver algum reflexo no trânsito das mercadorias [para os portos], mas não me parece que seja algo muito relevante ainda. Não posso quantificar nada”, alegou.
O governo esteve reunido durante boa parte do dia para discutir o bloqueio dos caminhoneiros a rodovias. Pela manhã, no Palácio do Planalto, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto; da Justiça, José Eduardo Cardozo; dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, além do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams.
Os caminhoneiros aguardam posição do governo sobre o movimento, que bloqueia há dias as estradas de pelo menos oito estados. As principais reivindicações são a criação do frete mínimo e a suspensão do aumento do óleo diesel.
Fonte: Agência Brasil
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