O navio-plataforma é fretado e pertence à empresa norueguesa BW Offshore; dos 74 tripulantes que trabalhavam a bordo, apenas um era da Petrobras, relata o sindicalista.
“O sindicato vem cobrando, há muito tempo, o combate à terceirização desenfreada que vem acontecendo nos postos de trabalho da Petrobras”, ressalta Lomba.
O dirigente relata que o Sindipetro foi informado imediatamente sobre o ocorrido, conforme determinado em negociação coletiva, e que, juntamente com a estatal, formou uma comissão para investigar as causas do acidente. Análises prévias apontam para uma explosão na casa de bombas do navio.
O sindicalista explica que, diferentemente das plataformas fixas, os navios-plataformas têm capacidade de se deslocar de um poço a outro, operam com menores custos e possuem capacidade de estocagem, mas, ainda assim, são mais seguros do que as instalações fixas.
Para Davidson Lomba, foi um acidente “trágico, atípico e incomum”, mas com mais chance de ocorrer em equipamentos terceirizados do que naqueles operados diretamente pela Petrobras.
Fonte: Rede Brasil Atual
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