Como esperado, Manoel Dias também ouviu críticas dos trabalhadores quanto às Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas. As centrais sindicais têm mobilizado os trabalhadores para exigir que o governo revogue as medidas.
O ministro, que participa das negociações com as centrais, defendeu as medidas que, segundo ele, visam garantir a “saúde” do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência, mas destacou que pontos que geraram impasses com a classe trabalhadora serão discutidos pelo Congresso. Sobre a alternativa das centrais de taxação de grandes fortunas, Manoel Dias disse ser favorável. “Somos parceiros nessa luta”, disse aos sindicalistas.
Ataque da mídia
Dias falou sobre a questão econômica, destacando que “quem está em crise é o mundo, não é o Brasil”. O ministro alertou que o acirramento da disputa política deve levar o trabalhador a ficar atento às ameaças. “Essa campanha que se faz hoje [contra o governo] eu só assisti contra Getúlio e contra Jango. O trabalhador, mais do que ninguém, precisa da democracia. Radicalizar, podemos. Sectarizar, não”, advertiu Dias.
Ele criticou a grande mídia ao afirmar que há um “clima de incerteza” alimentado pela imprensa, principalmente no caso Petrobras. “Não acho que está tão ruim quanto querem. Isso deveria ser positivo, porque pela primeira vez o corruptor está sendo preso. A Justiça está apurando. Temos de ir a fundo nisso”, salientou ele, enfatizando que o governo está criando medidas para reforçar os mecanismos legais de combate à corrupção.
Sobre o mercado de trabalho, o ministro destacou os índices de desemprego, que estão no menor nível histórico. “Pelo volume de investimentos que o Brasil vai ter, não é possível que tenhamos um desastre”, rebateu. Dias apontou o volume de investimentos que estão sendo feitos em aeroportos, portos e rodovias, além de recursos vindos do exterior. “Não me consta que essa gente bote seu dinheirinho em lugar que não tem segurança de retorno”, lembrou.
Dias destacou que, assim como no primeiro mandato de Dilma, o governo vai enfrentar a crise gerando emprego e renda. “Não vai haver diminuição de investimentos em programas sociais. A política de criação de empregos e aumento real dos salários vai continuar… Não concordo com o desastre. Temos de fazer um amplo debate sobre políticas públicas de emprego, qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho. O grande desafio agora é qualificar a mão de obra”, afirmou o ministro.
Fonte: Rede Brasil Atual
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