Portadores de deficiências físicas e mobilidade reduzida reclamam da falta de acessibilidade em Catalão. Segundo eles, falta de rampas e calçadas esburacadas e o desrespeito de grande parte da população, são obstáculos para quem precisa de tratamento diferenciado.
Também portador de deficiência, o presidente da Associação das Pessoas com Deficiência de Catalão (Aspedec), Aintol Zeferino, contou à reportagem em recente entrevista que muito foi feito no quesito acessibilidade na cidade, por exemplo, mas que ainda está muito longe de o município atender à contento a população com necessidades especiais.
De acordo com Zeferino, o grande gargalo de quem tem algum tipo de deficiência “é o desrespeito daqueles que são vistos como ‘normais’. O uso das vagas exclusivas de estacionamento, carros na frente das rampas de calçadas e as mesmas esburacadas, ônibus que não oferecem o transporte adequado, difícil acesso à locais públicos e privados, entre tantos outros, são os nossos desafios do dia a dia”, contou. Ele também lembrou que o tratamento da indiferença é o principal sentimento lançado contra o público o qual faz parte e representa. “Esse é o mais comum, só que elas não pensam que algo pode acontecer e a vida delas mudar de repente. É bom a gente ter um pouco mais carinho com o próximo”, acrescentou.
Ainda segundo ele, os governantes de todas as esferas precisam dar melhor atenção aos portadores de necessidades especiais no país. Em resumo, de acordo com o Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes, é preciso promover medidas eficazes para a prevenção da deficiência e para a reabilitação e a realização dos objetivos de igualdade e participação plena das pessoas deficientes na vida social e no desenvolvimento. “Muita coisa mudou e estamos caminhando bem nesse sentido, mas ainda falta muito a se fazer”, desabafou Zeferino.
A Aspedec está localizada na rua Procópio Ponciano, nº 106, Centro. Mais informações pelo: 3411 6907.
Por: Gustavo Vieira
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