Prestes a deixar o posto de líder do PMDB na Câmara e “com certeza” de que será presidente da Casa a partir de fevereiro, o deputado Eduardo Cunha (RJ) diz que não lhe cabe avaliar o peso do partido no governo da presidente Dilma Rousseff após sua reforma ministerial, mas deixa claro que, pelo menos de sua parte, o Planalto podia ter sido mais generoso.
Em conversa com o Bahia 247 num restaurante de Salvador na segunda-feira (12), em almoço de adesão de deputados baianos à sua candidatura, Cunha deixou claro que o clima com o PT ainda não é de paz e amor.
“Olha, eu não posso dizer a você que o PMDB está satisfeito com seu espaço no governo. Essa é uma discussão que passa pelo crivo do vice-presidente (da República) Michel Temer. Foi ele quem tratou com a presidente. Eu tenho me comportado como me comportado apenas como líder do meu partido na Câmara e como candidato a presidente dela (da Câmara)”, disse o deputado ao 247.
Ele, contudo, afirma que o PMDB vai discutir seu espaço no governo quando as novas bancadas forem empossadas na Câmara e no Senado.
Eduardo Cunha respondeu a questionamento sobre seu nome ter sido citado em suposto na Operação Lava Jato (que apura esquema de corrupção entre empreiteiras com contrato com a Petrobras) e rechaçou as supostas denúncias.
“Eu fui criminalmente citado por isso na empresa. Isso é alopragem”. O deputado seria um dos políticos beneficiados com dinheiro distribuído pelo doleiro Alberto Youssef como propina.
Questionado por 247 sobre previsão de o PMDB ‘dar trabalho’ ao governo na apreciação de matérias importantes no Congresso, o deputado voltou a deixar claro que há rota de colisão e aproveitou para garantir que o partido terá candidato a presidente da República em 2018.
“É inevitável a nossa candidatura. Observe que essa aliança que se manteve em 2014 é completamente dividida. O PMDB se dividiu e isso ficou muito claro”. E o possível candidato, segundo Eduardo Cunha, é o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, “que está fazendo um trabalho excelente”.
E para exemplificar a posição da bancada, Eduardo Cunha antecipou que “a nova CPMI da Petrobras já nasce com apoio do PMDB”. “Essa CPI que estava aí não valia de nada, porque a gente não tinha acesso aos depoimentos. Não devemos nada. E quem não deve não teme”.
Brasil 247
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