“A ideia é fazer da posse um apoio forte à presidenta para que ela sinta que tem apoio popular, para que ela se sinta respaldada para fazer as mudanças que precisa fazer. E, ao mesmo tempo, para que o país veja que ela tem legitimidade e apoio popular e, com isso, desencorajar eventuais aventureiros que queiram trabalhar essa ideia da deslegitimação do governo dela, da ilegitimidade do governo dela”, disse o ministro. “Vai ser uma posse com um caráter marcadamente político”, acrescentou.
Segundo Carvalho, a meta é encher a Praça dos Três Poderes, de onde o público acompanhará o discurso de Dilma no parlatório do Palácio do Planalto. Para isso, movimentos sociais e sindicais organizam caravanas com militantes de todo o país.
O PT montará um palco na praça com atrações como o cantor Chico César e o rapper GOG e cogita até organizar um Réveillon popular na Esplanada dos Ministérios para os militantes que chegarem à capital federal na noite de 31 de dezembro.
Na cerimônia de posse, Dilma sairá em carro aberto da Catedral Metropolitana de Brasília em direção ao Congresso Nacional, onde será recebida pelos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No Parlamento, ela fará o juramento e discursará. Em seguida, do lado de fora do prédio, será saudada com 21 tiros de canhão e passará em revista a tropa formada em sua homenagem.
Do Congresso, ela irá para o Palácio do Planalto e, já com a faixa presidencial, fará um discurso no parlatório. Em seguida, dentro do palácio, dará posse aos ministros de sua equipe, receberá os cumprimentos de autoridades e posará para fotografias oficiais. A última etapa da cerimônia de posse será um coquetel no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, com autoridades e convidados internacionais, inclusive chefes de Estado e de Governo.
Fonte: Agência Brasil
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