Dilma ressaltou que as diferenças partidárias entre o governo federal e administração de São Paulo, comandados por PT e PSDB respectivamente, ficaram para trás com o fim da eleição. “Durante a campanha é natural divergir, criticar e disputar, e mesmo, em alguns momentos, é compreensível que as temperaturas se elevem. Mas temos que respeitar as escolhas legítimas da população brasileira”, pontuou.
A presidenta salientou ainda que esse é o caminho de um país que preza a democracia e as relações republicanas. “E essas escolhas legítimas, num país que preza a democracia, que está em processo, inclusive, de construir cada vez mais e de aprofundar a sua democracia que está ficando cada vez mais madura”, disse a presidente.
“Vou dar sequência à forma de relacionamento que construímos ao longo de quatro anos do meu governo e do governador Alckmin em São Paulo”, pontuou a presidenta, destacando a união entre os governos federal e estadual para enfrentar a crise hídrica na maior cidade do país. “Não é possível o Brasil ter uma situação ameaçando a capital do maior estado do país e a maior cidade da América Latina, por isso estamos aqui fazendo esta parceria, que é feita em beneficio não só da população da cidade, do estado de São Paulo, mas em benefício de toda a população brasileira, uma vez que temos um processo no Brasil em que cada estado depende do crescimento dos outros para ter mercado interno, uma política industrial, um desenvolvimento agrícola compatível com a prosperidade do país”, disse Dilma.
A presidenta Dilma disse ainda que os contratos assinados representam “um excelente exemplo de cooperação federativa entre o governo federal e o estadual”. A parceria reforça o compromisso assumido pela presidenta em seu pronunciamento após a confirmação de sua reeleição, dia 26 de outubro, de promover o diálogo pelo bem do Brasil.
Republicano e louvável
O governador tucano Geraldo Alckmin também ressaltou que, passado o período eleitoral, é preciso trabalhar pela população. “Eu acho que esses princípios, do interesse público, devem servir para unirmos esforços para fazer mais. Tenho certeza que esse bom diálogo e o bom trabalho com o governo vão continuar e quero reconhecer e agradecer o esforço da presidenta Dilma, republicano e louvável, na análise desses projetos técnicos extremamente importantes para os brasileiros de São Paulo”, afirmou.
São Paulo recebe R$ 2,6 bilhões
O contrato assinado prevê, entre outras ações, a ampliação do sistema de abastecimento de água São Lourenço para mais sete cidades da região metropolitana de São Paulo. O governo federal participa, por meio da Caixa Econômica Federal, em uma parceria público-privada. A obra vai custar R$ 2,6 bilhões e deve ser entregue em meados de 2017. A Caixa entra com R$ 1,8 bilhão.
A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em sete municípios da parte oeste da região metropolitana de São Paulo e deve reduzir a dependência dos outros sistemas, entre eles o Cantareira, que está em colapso devido à falta de chuva. A obra está em andamento e deverá ser concluída em meados de 2017.
O outro convênio assinado visa à expansão da linha 9 do metrô, para a estação Grajaú-Varginha, obra estimada em R$ 630 milhões, sendo que R$ 500 milhões são provenientes de recursos do orçamento federal.
Fonte: Agência Brasil e Blog do Planalto
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