Exonerado no dia 27 de setembro da secretaria de Infraestrutura do município (SEINFRA), Rodrigo Alves Carvelo, o Rodrigão, que por enquanto continua ocupando o cargo de vice-prefeito de Catalão participou da 35ª sessão ordinária da Câmara dos Vereadores, ontem (1), e explanou toda sua indignação à cerca do assunto que tem ganhado grande repercussão em todo o sudeste do estado.
Perguntado por nossa reportagem se se sentia usado pelo então prefeito, Jardel Sebba (PSDB), para que o mesmo conseguisse votos o suficiente para destronar o PMDB da Prefeitura após 12 anos à frente dela e depois de duas derrotas, Rodrigão respondeu não ver assim os fatos, mas deu a entender que isso pudesse ter acontecido. “Eu tive uma participação muito importante na campanha, eu sozinho não elegeria ele. Mas é bola pra frente. Eu não me sinto o bagaço da laranja e até sonhei outro dia que Jardel estaria passando a faixa de prefeito pra mim; porque não?! Muita coisa pode acontecer e meu endereço continua sendo o mesmo (…), quem quiser ir à minha casa será bem vindo”. Ele lembrou ainda o fraco prestígio de Jardel frente às pesquisas de intensão de votos antes de escolhê-lo para a sua chapa rumo à Prefeitura de Catalão.
Rodrigão em vários momentos na entrevista exclusiva ao Blog cita Gustavo Sebba, filho de Jardel, como sendo um forte nome do partido à Assembleia Legislativa de Goiás, o que, com certeza; resultaria em lados dentro da sigla por ter Rodrigão à mesma pretensão e tendo até então sido esse o projeto sustentado por Jardel antes mesmo de vencer a eleição.
Em outra oportunidade Jardel negou que seu filho pudesse até ter interesse em se candidatar a deputado estadual. Mas ao que tudo indica e faz Rodrigão parecer à imprensa é que isso pode ser mais certo do que se imagina. O que circula nos bastidores e sustenta Rodrigão é que é melhor esperar até o ano seguinte, que é eleitoral, para ver se tudo estava programado para acontecer.
Questionado se vê a situação como uma traição, Rodrigão usou a palavra “injustiça” para expressar o que está sentindo. “Desde o dia que fui exonerado da SEINFRA também saí do governo municipal. Tenho meu mandato como vice-prefeito por anos como o povo quis e isso ninguém me tira, mas agora sou um cidadão comum. Não sei como será quando o prefeito precisar viajar ou fizer qualquer outra coisa que se conte com o vice. Eu vou viajar também… enfim; deixo claro que não faço mais parte do governo”.
O ainda vice-prefeito também disse saber que a decisão de sua saída da secretaria não foi tomada só por Jardel, mas também por influência e em conjunto com um grupo formado por nomes da mais alta confiança do prefeito.
Ao sair do plenário da Câmara Rodrigão foi cumprimentado pelos edis e várias pessoas que o esperavam em atitude solidária à injustiça sofrida, como ele mesmo mencionou, partida do chefe do executivo municipal.
Em troca a atitude de Jardel, Rodrigão contou que quando for prefeito, “e serei com toda certeza”, disse; que a primeira obra de seu governo terá o nome do atual prefeito, isso, em respeito e cordialidade ao mesmo.
Mesmo tendo saído do governo, como ele mesmo reforça, continua no PSDB e não se filiará ao PMDB, como muitos falaram antes e depois de todo esse alvoroço.
Por: Gustavo Vieira
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