“Nunca”, pontuou Paulo Roberto Costa, ao ser questionado pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).
O ex-diretor da Petrobras também negou que Lula o tratasse como “Paulinho”, algo que vem sendo repetido à exaustão por colunistas renomados, como Elio Gaspari. “Isso é folclore”.
Nada disso, no entanto, pareceu relevante para os jornais da imprensa familiar. A notícia, escondida pela Folha, foi ignorada pelo Estado de S. Paulo. O Globotambém noticiou a declaração de Costa no décimo-sétimo parágrafo de uma reportagem de página inteira, com 18 parágrafos – o penúltimo. “Costa negou que seja tratado pelo ex-presidente Lula como ‘Paulinho’, dizendo que isso é folclore”, informa a reportagem de André de Souza e Evandro Éboli.
Eles sabiam de tudo?
As informações prestadas por Costa ganham relevância diante dos crimes de imprensa cometidos durante a campanha eleitoral. A Revista Veja, por exemplo, antecipou sua capa e rodou com os dizeres “Eles sabiam de tudo”, entre as imagens de Lula e Dilma.
Mais do que simplesmente antecipar uma edição, Veja rodou milhões de exemplares só da capa, que foram transformados em planfletos de campanha, às vésperas e no dia da eleição.
Por isso mesmo, foi condenada a conceder direito de resposta à presidente Dilma no dia das eleições, na maior humilhação já sofrida por um meio de comunicação no Brasil.
Fonte: Brasil 247
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