Promotores de Justiça de Goiás que participaram dos trabalhos da Operação Dublê fizeram na tarde desta quinta-feira (27/11) um balanço parcial dos resultados referentes ao cumprimento dos dez mandados emitidos pelo Poder Judiciário. Dos quatro mandados de prisão preventiva, dois foram cumpridos, sendo que um deles é para um detento que está preso na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia. Duas pessoas ainda estão sendo procuradas. Os demais cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de sequestro de bem (camionete S-10) foram cumpridos na integralidade.
Segundo o promotor Walter Otsuka, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram apreendidos, entre outros materiais, um telefone celular, alguns chips para celular e extratos de movimentação bancária em uma cela de prisão; celulares, computador e extratos de contas bancárias em uma residência, além de R$ 7 mil em espécie, registros de transporte de veículos e uma arma de fogo sem registro em uma empresa transportadora, fato que gerou a prisão em flagrante de uma pessoa.
Cães farejadores da polícia foram levados até as transportadoras para verificar a possibilidade de algum dos veículos estar com droga escondida, mas nada foi encontrado. Walter Otsuka informou que cerca de 10 pessoas dessa quadrilha vem sendo investigados pelo Gaeco em Goiás. A Operação Dublê, que combate os crimes de tráfico de drogas, roubo e clonagem de veículos, foi desenvolvida em conjunto com o Gaeco dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Em Goiás, a operação contou com o apoio da Polícia Militar e do Grupo de Operações Penitenciárias de Goiás (Gope).
Modus operandi
A investigação foi iniciada há oito meses pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul para apurar crimes de tráfico de drogas realizados por organização criminosa atuante na região de Dourados e no município fronteiriço de Coronel Sapucaia (MS), de onde eram encaminhadas drogas para outros Estados, principalmente Goiás e São Paulo, com a utilização de veículos de origem ilícita. A organização criminosa desmantelada utilizava, para o transporte da droga, de veículos produtos de roubo, furto e estelionato, conhecidos como dublês porque tinham seus sinais identificadores adulterados, dentre eles placas, chassis e marcação de vidros.
Parte desses veículos chegava a Dourados em caminhões articulados do tipo cegonha e seguiam para Coronel Sapucaia, onde eram carregados com maconha e retornavam com a droga para os Estados de São Paulo e Goiás. Os veículos utilizados no transporte da droga tinham apenas as placas trocadas e seguiam carregados de drogas, contando com o auxílio de vários batedores e olheiros.
(Texto: Ricardo Santana / Fotos: Lorrany Martins – Assessoria de Comunicação Social do MP-GO, com informações do MP-MS)
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