Com a expectativa em torno da corrida para a presidência da Câmara Municipal e do desentendimento de alguns vereadores com o prefeito Jardel Sebba (PSDB), muito indícios de irregularidades estão vindo à tona.
Protagonista da história, o vereador Daniel do Floresta (PMDB) veio à público recentemente e falou da existência de um mensalão entre o edis da base do prefeito e aliados, em que R$ 10 mil reais em dinheiro ou em materiais de construção eram dados mensalmente à eles sem qualquer controle.
O peemedebista e seu grupo sustentam que as provas existentes podem comprometer fortemente os legisladores envolvidos, e que os mesmos estão sendo usados para chantageá-los se não oferecerem apoio aos interesses do governo. O mais intrigantes no caso é que Daniel também teria feito parte das supostas negociações e agora, não se sabe por que, está denunciando as possíveis falcatruas.
Diante das duras acusações os vereadores da bancada governista (João Antônio, Juarez Rodovalho, Paulo César, Valmir Pires, Silvano Mecânico, Pedrinho H, Aurélio Macedo, Donizete Domingues e Leonardo Bueno) estiveram reunidos com a promotora de Justiça Ariete Cristina Rodrigues Vale, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Catalão, na tarde desta sexta-feira (14/11).
Ao final do encontro, João Antônio falou à imprensa respondendo por ele e por seus colegas e contou que a visita à Promotoria Pública nada mais foi do que se colocar à disposição, para que toda e qualquer acusação seja investigada devendo Daniel provar todas as suas colocações. “Ele (Daniel) é descabido, leviano e inconsequente. Isso nunca aconteceu, nenhum de nós vereadores da base do prefeito colocamos a mão em dinheiro em qualquer momento, e por isso estamos procurando a Justiça”, respondeu João Antônio ao ser perguntado sobre a existência do mensalão na gestão Sebba.
O tucano disse estranhar o que Daniel vem fazendo, justo quando se aproxima a eleição para a presidência da Câmara e após o presidente da Casa, Deusmar Barbosa (PMDB), ter dito que faria de tudo para continuar no posto. “Daniel deve estar sendo orientado, isso no mínimo é uma coincidência muito grande. Ele já apoiou o Jardel, foi pra o PMDB, voltou a apoiar o prefeito em determinado momento e agora está contra, isso tudo não difere do que ele já fez no seu pouco tempo de vida pública”, observou João Antônio. Deumar e Juarez Rodovalho encabeçam as chapas que disputam a presidência do Legislativo.
Por telefone, o peemedebista Gilmar Antônio disse que irá apresentar requerimento pedindo a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso, o que deve acontecer na próxima terça-feira (18/11). “Queremos saber se isso tudo realmente procede. Se isso for verdade é muito dinheiro saindo sabe-se lá de onde todos os meses. É preciso investigação e todos os acusados devem ser ouvidos”, contou. A promotora Ariete se recusou a falar com imprensa.
Por: Gustavo Vieira
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