O levantamento foi feito com base nos depósitos das contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), publicado mensalmente pela Caixa Econômica Federal, que corresponde a 8% do salário de cada trabalhador.
Em agosto deste ano, o volume da folha salarial foi R$ 85 bilhões. Este valor anualizado, incluindo o 13º salário, corresponde a R$1,1 trilhão.
Em setembro foi constatado que o aumento médio da folha foi de 7,7%, pouco acima do registrado em agosto, de 7,6%. O piso salarial médio dos trabalhadores com registro em carteira ficou em R$ 919,27, o que é 27% maior que o salário mínimo atual que é de R$ 724,00.
A construção civil registrou o maior percentual, com 8,3%, seguida de comércio (7,9%), indústria (7,8%), serviços (7,6%) e agropecuária (7,6%).
O levantamento fez uma análise por região. O Nordeste ficou na frente, com 8%; o Sudeste e o Sul ficaram com 7,8%, e o Centro-Oeste e o norte com 7,4% e 7,3%, respectivamente.
PLR como 14º salário
A Fipe analisou também 4.865 acordos e convenções coletivas que tratam de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), de janeiro a setembro de 2014. Em 73% dos casos, a negociação tratou exclusivamente do PLR. Em 27%, não houve detalhamento, apenas declaração de intenção.
Entre os acordos que estabelecem o pagamento, em 55% dos casos o benefício foi pago em duas parcelas. E em 36% em apenas uma vez. O restante em mais de três.
Os dados da Fipe/USP estão disponíveis no site www.salarios.org.br, criado para divulgar pesquisas e acompanhar aspectos do mercado de trabalho.
Agencia Brasil
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