Em 30 de outubro do ano anterior a Câmara Municipal de Vereadores de Catalão abriu uma CEI – Comissão Especial de Investigação (CEI) – a pedido do vereador João Antônio (PSDB), para que fossem investigadas possíveis irregularidades nas aplicações dos fundos de pensão dos servidores do Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores de Catalão (Ipasc).
A CEI visou apurar supostos desvios dos recursos financeiros da instituição municipal, e verificar se o caso era parte de um esquema interestadual que vinha sendo investigado há pelo menos um ano e meio pela Polícia Federal.
Na 40ª sessão ordinária do ano de 2014, ocorrida nesta terça-feira (5/11), não foi colocado em votação o Projeto de Resolução nº 07/2014, de autoria da Comissão Especial de Inquérito instaurada pela Portaria nº 275/2013, que poria fim ao impasse. Isso só não aconteceu por falta quórum tendo 10 dos 17 edis faltado ao encontro e, sendo assim, apenas os requerimentos foram lidos.
O presidente do Conselho Municipal de Previdência na época, vereador Gilmar Antônio (PMDB), foi acusado de autorizar as transferências de aplicações em fundos de investimento de idoneidade duvidosa ou fundos podres, no mesmo período em que o prefeito municipal era Velomar Rios, do PMDB.
Gilmar e Velomar foram investigados pela CEI, exceto o ex-superintendente do Ipasc, Cristiano Sá Lefreve. Alegando sérios problemas de saúde, Lefreve até o hoje não foi ouvido pela comissão e não mais reside em Catalão.
“Não existe os chamados fundos podres que estão dizendo, isso é politicagem. Foi sim realizado a aplicação do dinheiro da previdência, mas o feito não trouxe os resultados que esperávamos. Para você ter uma ideia, Aike Batista, um dos homens mais ricos e influentes até há pouco tempo, que é um dos maiores conhecedores de bolsas, finanças e aplicações acabou quebrando. Você não pode prever a reação do mercado e como ele estará amanhã. Foi isso que aconteceu com o Ipasc que, inclusive, também está investindo agora”, explicou Gilmar.
Ainda de acordo com Gilmar, por não haver qualquer irregularidade nas transações financeiras da instituição na direção passada, o texto poderá ser arquivado caso assim decida a maioria dos vereadores.
O presidente da CEI, o vereador João Antônio (PSDB), não compareceu a referida reunião legislativa para votar o projeto.
Por: Gustavo Vieira
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