O ato convocado pelo Comitê Estadual do Plebiscito pela Constituinte – composto por mais de 300 entidades – contou com a participação de diversos movimentos sociais, entre eles, a UJS, CTB, UNE, Ubes, UEE-SP, MST, CUT, Levante Popular da Juventude, coletivo Fora do Eixo, Liga do Funk e outros. Autoridades políticas de partidos de esquerda, artistas e intelectuais também estiveram presentes.
A diretora de Cultura da UNE, Patrícia de Matos conclamou os movimentos sociais a ocuparem as ruas para defender os direitos e vitórias já conquistados pelo povo brasileiro e impedir retrocessos. Criticou a composição do Congresso que assumirá em 2015, considerado o mais conservador desde 1964 e parabenizou os militantes presentes por não se intimidarem diante da ofensiva reacionária que se levantou no país no último final de semana com manifestações que pediam a volta da ditadura militar.
De acordo com o diretor nacional de Comunicação da UJS, Anderson Bahia, a entidade considera importante defender o conteúdo da reforma política, e o ponto mais importante é o fim do financiamento privado de campanha para ampliar a democracia e combater, de forma ainda mais eficaz, a corrupção. Ele acredita que o ato contempla os anseios da população brasileira que elegeu novamente Dilma Rousseff para a presidência da República.
A diretora da UEE-SP, Emmanuelle Thomaziello defendeu a unidade dos movimentos sociais para fortalecer a luta em busca de mais direitos para a população. Também criticou os setores conservadores que defendem o fim da democracia e ressaltou a importância dos militantes que deram suas vidas para lutar contra a ditadura militar.
Lira Ali, diretora de Memória do Movimento Estudantil da UEE-SP animou a caminhada que iniciou no Masp e seguiu até a Praça do Ciclista, com palavras de ordem e músicas, entre elas “para o Brasil avançar, avançar, avançar, Constituinte já!”.
Portal Vermelho
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