O Hemocentro Regional de Catalão (Hemocat) está realizando o cadastro de doadores voluntários de medula óssea, que tenham entre 18 e 55 anos é em bom estado de saúde para a realização do procedimento. O doador é identificado geneticamente, através de um exame de HLA (Human Leukocyte Antigens – Antígenos Leucocitários Humanos) e inscrito no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de medula óssea.
“Após esse registro, a doação ocorrerá quando surgir um doente compatível. Aí o doador será consultado para decidir quanto a doação. Após sua confirmação, outros exames serão necessários e o estado de saúde do doador será avaliado. Só então ele deverá deslocar-se até um Centro de Transplante de Medula Óssea designado pelo Redome, onde será feita a doação. Tudo isso sem despesas para o doador”, explicou o diretor técnico do Hemocat, Celmo Antônio de Araújo, em recente entrevista.
De acordo com os médicos, a medula óssea é retirada por punção em centro cirúrgico e sob anestesia geral, o que leva em torno de 90 minutos. Retira-se pelo menos 10% da medula óssea que, em poucas semanas, estará totalmente reconstruída. Também podem ser doadas as células precursoras de medula óssea através de um procedimento semelhante à doação de sangue. Neste caso, o doador só precisa receber uma medicação durante alguns dias e não há internação. O doente então recebe a nova medula ou as células precursoras por meio da transfusão.
Celmo comunica através da página social do Hemocat, que recentemente uma mulher de Catalão se submeteu ao processo de doação para transplante de medula, e que possível um receptor foi encontrado fora do país. Ele acrescenta que a informação deverá ser confirmada em breve.
A compatibilidade da medula óssea é uma herança genética. E para realizar o transplante é necessário que a compatibilidade entre o doador e o receptor seja de 100%. A chance de encontrar uma medula compatível no REDOME é em média de 1 para 100.000.
Os interessados devem procurar o hemocentro na Rua Osório Vieira Leite, nº 78, no Bairro São João, atrás do Colégio Dona Iayá.
Por: Gustavo Vieira
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