Cidade foi dividida em dois grandes grupos e o período de abastecimento de cada grupo respeitará o intervalo de trinta e seis horas
A Superintendência de Água e Esgoto de Catalão (SAE) implantará a partir desta terça-feira (21) o rodízio de água no município. Essa foi uma alternativa encontrada para que os moradores saibam, com antecedência, os dias que haverá água em seus bairros.
A cidade foi dividida em dois grandes grupos e o período de abastecimento de cada grupo respeitará o intervalo de 36 horas. Ou seja: cada subgrupo receberá água por um período médio de três horas a cada trinta e seis horas. Para a implantação do sistema de rodízio, os técnicos da SAE fizeram manutenção nos registros em diversos pontos da cidade. De acordo com Thiago Patrocínio, engenheiro de recursos hídricos da Superintendência, muitos registros estavam travados e outros tiveram de ser trocados. No entanto, ele pondera que “a manutenção não pode ser realizada na cidade inteira, pois a rede antiga não é apta para receber as alterações”.
O andamento do rodízio pode ser comprometido – e, com isso, podem ocorrer atrasos na grade de horários – caso haja problemas com relação ao fornecimento de energia elétrica para as áreas de captação e para a Estação de Tratamento de Água (ETA), ou se houver redução brusca de volume captado, abaixo da capacidade de bombeamento do sistema.
Estação de tratamento de água do Dimic é interligada ao sistema da SAE
Outra alternativa encontrada pela SAE para diminuir os transtornos trazidos pela falta de água em Catalão foi interligar ao seu sistema a estação de tratamento de água do Distrito Minero Industrial de Catalão (Dimic), que tem capacidade de tratar 25 litros por segundo. Com a integração, serão minimizados os problemas de falta d’água na parte baixa do Bairro Santa Terezinha e nos bairros Veredas dos Buritis, Maria Amélia, Residencial Liz, Eldorado, Castelo Branco e Flamboyant.
César Ferreira, superintendente da SAE, declara que o problema que está afetando o abastecimento de água em Catalão não ocorre por falta de estrutura da companhia local. “É por falta de água, problema que atinge também a zona rural do município. Um problema que não é somente de Catalão, mas de diversas cidades brasileiras, inclusive de 26 cidades do estado de Goiás”, enfatiza. Para ele, as dificuldades se acentuam por conta do uso irracional e inadequado da água tratada. “As pessoas em cujas casas a água está chegando às torneiras devem usar com racionalidade, sem desperdício. Aquela água com a qual você está lavando sua calçada ou a porta da sua casa, poderia estar chegando à torneira de outra pessoa”, alerta.
“Em 12 anos, as administrações anteriores autorizaram a instalação de 39 novos loteamentos em Catalão. Deveria ter sido feito um estudo e terem sido executadas obras que atenderiam a esse crescimento, o que não foi feito”, critica César, segundo o qual o único investimento feito nos últimos doze anos quanto ao abastecimento de água foram poços artesianos no bairro Ipanema. “Ou seja, furaram cinco poços artesianos que, juntos, produzem algo em torno de 30 a 35 litros por segundo. Mas o necessário, pelo crescimento populacional, seria de 140 litros por segundo. Temos, portanto, um déficit de 130 litros por segundo”, aponta.
A administração do prefeito Jardel Sebba (PSDB) liberou, até o momento, quatro loteamentos em Catalão. Todos eles contam com reservatório próprio de água tratada.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura
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