Os eleitores que chegaram para votar em diversos locais encontraram muita sujeira logo pela manhã (5/10). Diversas ruas de municípios da região amanheceram com folhetos, folders e material de campanha de diversos candidatos espalhados também pelas calçadas, jardins e gramados.
Dezenas de servidores foram mobilizados para tentar controlar a caótica situação e até hoje não conseguiram retirar os produtos de campanha. Em Catalão, segundo o juiz da 8ª Zona Eleitoral, Dr. Everton Pereira, essa prática seria fortemente fiscalizada e seus autores punidos no rigor da lei; o que realmente aconteceu. As polícias mobilizadas durante o dia de votação deteve alguns infratores e coibiu também outras irregularidades.
Sobre a sujeira deixada pelos candidatos nas ruas, o curioso foi que o juiz eleitoral, talvez por entender não ser necessário, não notificou as coligações para que pudessem ajudar a fazer o recolhimento do lixo; ação essa realizada em diversos municípios brasileiros. No entanto, o magistrado, antes mesmo dos cidadãos irem às urnas, admitiu que “é difícil punir alguém por esse tipo de ação”.
É importante frisar que a lei sustenta que quem distribuir santinhos, além de adesivos e broches no dia das eleições está cometendo uma infração e poderá ser preso. Como em Goiás e em mais 12 estados, além do Distrito Federal, haverá segundo turno, o que deve acontecer no dia 26 de outubro, infelizmente os candidatos devem espalhar ainda mais sujeira pelas cidades.
Esse tipo de material só pode ser fornecido até as 22h do dia que antecede o pleito eleitoral. Ficam proibidas também as caminhadas, carreatas, passeatas e até a circulação de carros de som divulgando mensagens e jingles de candidatos no dia em questão. Pela quantidade de papeis no chão, como mostraram os telejornais brasileiros, diversas pessoas sofreram quedas e tiveram que passar por avaliação médica, justamente no dia em que foram banir ou minimizar a sujeira na política com o voto.
Por: Gustavo Vieira