O secretário municipal da Saúde, Adenilson Lima, e o diretor do Hospital Materno Infantil (HMI) de Catalão, Dr. Fernando Braga, em entrevista coletiva realizada no dia 12/9, apresentaram as mudanças nos atendimentos de urgência e emergência em Ginecologia, Obstetrícia e plantões nas mencionadas áreas na rede pública em Catalão.
Com isso, a Santa Casa de Misericórdia, que oferece os serviços há cerca de 40 anos, fica impossibilitada de dispô-los à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 11 de outubro, passando os mesmos a serem restritos ao HMI. A decisão é do governo municipal e foi anunciada no dia 09/9 por meio de ofício enviado à direção da Santa Casa que, por sua vez, o encaminhou ao Ministério Público como medida protetiva.
Na reunião, Adenilson afirmou que a Prefeitura repassa mensalmente R$ 79 mil para a Santa Casa realizar estes atendimentos, “sendo que o Materno Infantil trabalha, desde o ano passado, com cerca de metade da oferta de seus leitos . Então entendo que se o HMI aumentar o número de leitos, adquirir novos aparelhos como ultrassom e um cardiotocógrafo, além de melhorar e agilizar a realização de exames laboratoriais na unidade, o que já foi feito na unidade; vamos conseguir, com toda certeza, absorver toda a demanda”, explicou.
De acordo com o governo municipal o HMI conta com 12 médicos obstetras e 10 médicos neonatologistas e atendimento durante 24 horas por dia com a presença de dois obstetras e um neonatologista. Segundo o diretor do Hospital Materno Infantil, Fernando Braga, como medida de segurança para que os atendimentos fossem centralizados na unidade, o número de leitos foi aumentado em 27%.
A direção da Santa Casa ainda aguarda respostas do MP e reunião está marcada para o hoje com o promotor de Justiça, Fábio S. Bonnas, na sede do órgão.
Por: Gustavo Vieira com informações da ASCOM