A primeira farsa desmontada foi a promessa de investimentos de Marina para a saúde, educação e outras áreas, que somadas chegam a R$ 140 bilhões. “Quem governa tem que responder como vai fazer, não basta se comprometer”, desmascarou Dilma, apontando que o montante citado no plano de governo de Marina é quase tudo que se gasta hoje com saúde e educação, sendo que “triplicamos o orçamento da educação e duplicamos o da saúde, apesar de não ter mais a CPMF”. Marina não conseguiu responder.
No debate, Dilma questionou Marina (que dedicou apenas uma linha das 242 páginas do seu plano de governo ao pré-sal), a falar sobre a sua posição que reduz a importância do pré-sal para o Brasil e ainda diz que é “uma aposta errada” do governo federal.
O programa mostrou, de forma didática e ilustrativa, que o erro é de Marina, pois o pré-sal é a maior camada de petróleo inexplorada do mundo e que graças ao governo de Lula e Dilma, as riquezas resultantes dessa descoberta foram garantidas ao povo brasileiro por meio do sistema de partilha.
Mostrou também que em 2013 o pré-sal rendeu R$ 15 bilhões com o leilão do Campo de Libra e este ano, com mais quatro campos do pré-sal explorados pela Petrobras, serão gerados pelo menos 26 bilhões de barris de petróleo, transformando o Brasil num dos maiores produtores do mundo.
Pré-sal e o compromisso com o futuro
O programa ressaltou que Dilma tem compromisso com o Brasil – e não com o capital internacional como Marina -, quando determina que 60% dos serviços e equipamentos usados na exploração do pré-sal sejam brasileiros, garantindo a geração de empregos e dinamizando a economia.
Também salientou que, diferentemente de Marina, a presidenta sabe de onde virão os recursos para a saúde e a educação em seu governo, pois determinou por meio de lei o investimento de R$ 1,3 trilhão nessas áreas. “Por isso tudo, ser contra o pré-sal é ser contra o futuro do Brasil”, enfatizou o programa de Dilma.
Derrota dos pessimistas
O discurso de “recessão” papagueado por Marina e Aécio também foi desmontado pelo programa, que lembrou que em junho de 2009, a mídia fazia o mesmo discurso pessimista e o Brasil superou com crescimento e geração de empregos. “De novo, a imprensa volta a dizer que o país está em recessão. Como em 2009, os pessimistas serão desmentidos pelo tempo. Mais uma vez, o nosso país vai provar que números momentâneos não representam a real capacidade da nossa economia”.
O ponto derradeiro do desmonte do programa desta terça foi dado ao tratar do apoio político. Dilma no debate enfatizou que não se pode garantir a governabilidade sem apoio político e com firmeza mostrou que tem conhecimento dos problemas, sabe como construir as soluções e tem força política para realizar os seus projetos, justamente porque não governa sozinha.
De forma didática, o programa mostrou que a base política de Marina tem 33 deputados e questionou: “Sabe de quantos ela precisa para aprovar um simples projeto de lei? No mínimo 129. E uma Emenda Constitucional? No mínimo 308. Como você acha que ela vai conseguir esse apoio sem fazer acordos? Será que ela quer? Será que ela tem jeito para negociar?”.
O programa finalizou destacando que em dois momentos da nossa história o Brasil elegeu chefes do “partido do eu sozinho”, referindo-se aos governos de Jânio Quadros e Collor de Melo. “Sonhar é bom. Mas eleição é hora de botar o pé no chão e voltar à realidade”, arrematou.
Portal Vermelho
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