A diminuição do nível de água do Ribeirão Samambaia, principal afluente que abastece a cidade de Catalão, levou a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) a pedir à população que reforce as medidas de economia de água.
“A SAE solicita a todos que evitem o desperdício de água, a lavagem de calçadas e de carros, e utilizem esse recurso da forma mais consciente possível, pois a falta de água não é mais um problema apenas dos grandes centros. Catalão, a cada ano que passa, aumenta a demanda por água, em virtude do crescimento demográfico. Em contrapartida, o município vive um momento de redução considerável de disponibilidade de água nos mananciais naturais, o que deixa a cidade em uma situação crítica”, diz comunicado divulgado recentemente.
O posicionamento da SAE se torna legítimo devido a dificuldade no fornecimento de água nesse período do ano; o que é comum por aqui por não chover nesta época do ano. É válido salientar que esse problema não é só de Catalão, mas praticamente todos os reservatórios de todas as regiões do Estado estão com o volume de água muito abaixo do normal. Uma emissora de rádio local consultou a população sobre o assunto na manhã desta quarta-feria (27/8), e vários participantes deram conta que em alguns bairros a falta de água já começa a ocorrer.
A estiagem aumenta ainda mais o problema e a SAE, ainda segundo a nota, chega a reforçar o pedido de economia e a informar que está tomando as medidas necessárias para evitar o desabastecimento. “A SAE já está viabilizando a instalação de novas áreas de captação. Porém, esse processo ainda levará alguns meses para ser concluído e, enquanto a situação não é resolvida de forma definitiva, pedimos à população que não desperdice água, pois isso representará maior conforto para todos e uma economia financeira real”.
Em Goiás, as cidade de Caldas Novas, Planaltina, Anápolis e Goiânia, por exemplo, já sofrem sérias dificuldades para levar esse bem tão precioso às torneiras de seus munícipes. Até o início do período chuvoso, que deve começar a partir de outubro, a situação deve piorar em muitas cidades goianas.
Por: Gustavo Vieira/Foto: reprodução