A Anglo American Fosfatos realizou ontem audiência pública no Clube Municipal de Ouvidor para apresentar estudo e relatório de impacto ambiental referente ao licenciamento do projeto de ampliação da área de extração mineral.
O encontro contou com parceiros como a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) e a Prefeitura de Ouvidor na pessoa do prefeito Onofre Galdino (PMDB).
Segundo o diretor de operações de fosfatos da Anglo American no Brasil, Nelson Canato, o encontro objetivou esclarecer a população sobre os projetos da empresa na continuidade do projeto de ampliação da área de extração mineral. “Apresentamos os estudos da empresa à sociedade e órgãos competentes e visando manter a sustentabilidade do negócio avaliamos os impactos ambientais em busca de sondar os potenciais efeitos do trabalho sobre a saúde da população, respeitando igualmente o ecossistema”. Os resultados do encontro foram incluídos em relatório de estudos para que sejam encaminhadas ao público e aos órgãos diretamente incumbidos – como o Ministério Público, instituições ambientais, Prefeituras de Catalão e Ouvidor e outros.
Canato deixou claro que a Anglo pretende continuar explorando minério dentro das delimitações da própria empresa e não em novas áreas, não requerendo ainda novas instalações ou equipamentos.
O prefeito Onofre considerou importantíssima a audiência pública, sendo Ouvidor a principal interessada nos repasses financeiros com a extração do material por estar à área licenciada a ser submetida ao processo de lavra no território do município. “Não só por isso, mas é preciso mesmo que a população seja consultada e sanada todas as suas duvidas com relação a isso. Ela deve opinar e dar ideias. O Meio ambiente deve sofrer o mínimo de impacto possível preservando assim nossa fauna e flora”.
O Promotor de Justiça de Catalão, Roni A. Vargas, foi um dos que compuseram a mesa de debate e explanou a contento a visão do Ministério Público no acompanhamento do projeto.
O mais importante dos temas discutidos e apresentados além do próprio estudo e relatório da empresa sobre a expansão da extração do fosfato, foi a de o porquê essa audiência ter sido realizado em Ouvidor e não em Catalão, cidade polo do Sudeste de Goiás com enorme economia e grande incentivadora dos negócios de extração na região.
Vargas objetivo explanou que é justo que em Ouvidor fosse realizada a audiência por ser a região alvo de sequente extração parte do município, além de ter total direito na participação de lucros no negócio em forma de repasses financeiros que, inclusive, são assegurados por lei.
Esse é o primeiro passo de três que empresa deverá tomar até o início da extração do metal, previsto para começar sem muita demora.
Por: Gustavo Vieira
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