O teste da oximetria de pulso, conhecido como teste do coraçãozinho, verifica possíveis doenças do coração no recém-nascido. O exame deve ser feito ainda na maternidade. Todos os pediatras do Hospital Materno Infantil (HMI) estão aptos a fazer o teste do coraçãozinho, que faz parte da triagem de rotina de todos os bebês nascidos na unidade.
De acordo com especialistas, o teste é importante porque pode diagnosticar precocemente uma cardiopatia congênita crítica. Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostram que, entre 30% a 40% dos bebês que nascem, têm problemas cardíacos graves, mas recebem alta das maternidades sem o diagnóstico.
Ainda de acordo com dados da SBP, oito entre mil nascidos têm problemas cardíacos congênitos. Desse total, dois são casos graves que precisam ser reconhecidos o mais rapidamente possível. Caso isso não ocorra, o recém-nascido terá que enfrentar uma longa e dura luta pela vida. Há bebês que têm de passar por uma série de cirurgias pela falta de diagnóstico de alguma doença que pode ser detectada com o teste do coraçãozinho. Porém, a oximetria não substitui outros exames, como o ecocardiograma fetal, que é realizado com 20 semanas de gestação e também atenta para problemas cardíacos.
O teste do coraçãozinho é rápido, indolor e eficaz no diagnóstico. Dependendo do problema diagnosticado, o bebê deve ser encaminhado para exames mais complexos e para um especialista para o tratamento.
Ainda na maternidade, na primeira semana de vida, o teste do coraçãozinho é realizado. O aparelho chamado oxímetro mede a oxigenação do sangue na mão e no pezinho do bebê. Desde junho, o teste é obrigatório nos recém-nascidos em todos os hospitais do País e, desde então, o HMI o realiza em todos os bebês nascidos na unidade.
Por mês, nascem cerca de 60 bebês no Hospital Materno Infantil. Os bebês nascidos no HMI passam pelos exames do olhinho e são encaminhados para o teste do pezinho e da orelhinha. Todos esses exames são realizados gratuitamente.
Fonte: Ascom HMI
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